Ressignificação do luto: como dar um novo sentido para as dores da perda? 3 min de leitura

Ressignificação do luto: como dar um novo sentido para as dores da perda? 3 min de leitura

A maneira como lidamos com a vida, está diretamente ligada à maneira a qual iremos vivenciar a experiência de ver ela chegar ao fim, seja da nossa própria materialidade ou de alguém que amamos. É comum que as pessoas tenham receio de encarar a finitude ou, até mesmo, se neguem a conversar sobre ela, afinal, a dor da perda é inegavelmente sufocante, devastadora e conflituosa. Mas, ao mesmo tempo, ela também carrega um papel importante para a nossa transformação humana: a oportunidade de evoluirmos a partir dessa experiência.  Existem ao nosso redor excelentes exemplos de um processo ao qual todos nós conhecemos muito bem: o eterno ciclo da vida. – nascer, se desenvolver e morrer.

Mas, as perguntas que precisamos fazer são:

“O que existe entre as lacunas desse processo?”

“De que maneira eu posso transformar essa experiência (irrefreável) em algo que fala minha vida ter sentido?”

A PARTIR DESSE OLHAR AMPLO SOBRE A FINITUDE, É POSSÍVEL ENCONTRAR NA PERDA ALGUM SENTIDO PARA A EXISTÊNCIA.


Ao perder alguém que amamos, perdemos também um pouco de nós mesmos. A morte não chega apenas para a pessoa que deixa esta vida, ela leva um pouco de quem nós somos, de como nós nos sentimos, e, de uma maneira estranhamente bela, ela também deixa um presente: a oportunidade de aprender e evoluir.

A ressignificação começa quando: 


– Significamos tudo o que estamos sentindo

– Nos abrimos para o lugar de desconforto que é falar e pensar sobre o luto

– Organizamos o que descobrimos sobre nós mesmos

– Aceitamos que não seremos mais as mesmas pessoas 

– Entendemos o que é preciso ficar para trás

– Recebemos o novo “eu” de braços abertos 

– Dialogamos sobre os nossos sentimentos

– Olhamos para trás e enxergamos um novo sentido sobre o que vivemos


Para explicar melhor essa trajetória, Dr. Robert Neimeyer – psicólogo e autor especialista em luto – desenvolveu um processo que trabalha os 3 R’s de processamento do luto. Os conceitos por ele apresentados, nos leva a pensar a dimensão que existe na dor da perda.

São eles: 
1- Recontar a história

2- Reconstruir o vínculo com nosso ente querido

3- Reinventar nossas vidas e a nós mesmos neste contexto 


Para entender melhor o que cada R significa, dê uma olhada no vídeo feito por ele clicando AQUI.

A partir do momento que compreendemos que ressignificar não significa ignorar a dor e entendemos que ela não estará menor de um dia pro outro, nos abrimos para entender o que estamos sentindo e o que levamos dessa experiência. Assim, conseguimos também sorrir diante dos momentos de dor.

É POSSÍVEL OLHAR PARA TRÁS E ENCONTRAR BELEZA NA EXPERIÊNCIA QUE VIVENCIAMOS, DESSE JEITO ELA SE TORNA MAIS COMPLETA.


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Então assista a palestra que fizemos para o projeto da Pfizer que originou este artigo clicando AQUI.

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