“Há esperança, mesmo quando seu cérebro diz que não.”
— John Green
Nos últimos dias, nos juntamos aos amigos do Quebrando o Tabu e do Finitude Podcast na condução da jornada de conteúdos “Amarelo inFINITO” com informações e muito conteúdo inédito sobre o suicídio. Como despedida, nos reunimos em uma live super importante entitulada “Suicídio, um problema de todos” com a participação especial da Juliana Dantas, Maria Teresa Cruz e Karen Scavacini – fundadora do Instituto Vita Alere e uma das especialistas no assunto.
E o quais os principais pontos que tiramos dessa conversa?
Listamos uma série de aprendizados para refletirmos sobre SUICÍDIO com responsabilidade, clareza e acolhimento.
🌻1.O suicídio é multifatorial
Não há uma causa única para a pessoa tomar essa decisão. Pode haver um fator mais importante, mas o suicídio envolve uma série de questões, inclusive, do contexto macro: fome, desigualdade social, crise política, entre outros.
🌻2.É uma questão complexa de saúde pública
A responsabilidade também é do poder público, da sociedade, das escolas, das universidades… Atrelar uma morte por suicídio somente a pessoa e seus familiares é uma maneira rasa de lidar com a situação. Lembre-se: não há respostas simples para perguntas complexas.
🌻3.A informação pode transformar
A união de saberes para mudar o cenário – a cada 45 minutos, uma pessoa morre por suicídio no Brasil. É urgente que levemos informações para todos os espaços para que saibamos entender e acolher, a fim de prevenir possíveis suicídios.
🌻4.Ele não é uma realidade distante
Engana-se quem acredita que o suicídio está longe do nosso meio: ele atinge todas as classes sociais, idades, raças e crenças.
🌻5.Ainda é um tabu
Tanto nas relações, quanto na mídia, o suicídio ainda é uma palavra velada. Com responsabilidade, é possível falar sobre ele de forma transparente e honesta.
🌻6.Precisamos falar sobre o assunto com mais prudência
É mito que falar sobre suicídio seja um estímulo para as pessoas. Com responsabilidade e acolhimento, informações sobre o assunto podem auxiliar a identificar os sinais e na busca pela ajuda.
🌻7.Depressão ainda é vista como “mimimi”
Embora um transtorno mental não seja um fator intrínseco de um suicida, muitas pessoas ainda não entendem o impacto de uma saúde mental fragilizada. Devemos tratar doenças como a depressão, ansiedade e outras, assim como lidamos com outras questões de saúde.
🌻8.Ações conjuntas podem ajudar um possível suicida
É preciso olhar para além das questões médicas: embora fundamentais, o atendimento psiquiátrico junto ao tratamento medicamentoso são parte da ajuda. O envolvimento e o acolhimento da família e da sociedade também se fazem necessários.
🌻9.É preciso ter bom senso ao falar sobre o assunto
Não compartilhe de forma alguma fotos, detalhes e cartas de despedidas de pessoas que morrem por suicídio. Essas atitudes, além de desrespeitar quem se foi e seus familiares, pode gerar angústia em alguém que está vulnerável.
🌻10.O luto por suicídio não deve ser um luto clandestino
Infelizmente, muitos enlutados por suicídio ainda têm suas dores desvalidadas pela sociedade. Há medo, vergonha, silêncios… precisamos acolher e dar espaço para que essas pessoas possam ser ouvidas, afinal, querendo ou não, este é um luto bastante desafiador.
Se o assunto te interessou, entenda como falar sobre suicídio com responsabilidade e acolhimento em sua família, círculo de amizade, empresa ou consultório.
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✨Esse artigo faz parte da série “Amarelo inFINITO”.