Aprendizados da conversa “Suicídio, um problema de todos”3 min de leitura

Aprendizados da conversa “Suicídio, um problema de todos”3 min de leitura

“Há esperança, mesmo quando seu cérebro diz que não.” 

— John Green

Nos últimos dias, nos juntamos aos amigos do Quebrando o Tabu e do Finitude Podcast na condução da jornada de conteúdos “Amarelo inFINITO” com informações e muito conteúdo inédito sobre o suicídio. Como despedida, nos reunimos em uma live super importante entitulada “Suicídio, um problema de todos” com a participação especial da Juliana Dantas, Maria Teresa Cruz e Karen Scavacini – fundadora do Instituto Vita Alere e uma das especialistas no assunto. 

E o quais os principais pontos que tiramos dessa conversa?

Listamos uma série de aprendizados para refletirmos sobre SUICÍDIO com responsabilidade, clareza e acolhimento.

🌻1.O suicídio é multifatorial

Não há uma causa única para a pessoa tomar essa decisão. Pode haver um fator mais importante, mas o suicídio envolve uma série de questões, inclusive, do contexto macro: fome, desigualdade social, crise política, entre outros.

🌻2.É uma questão complexa de saúde pública

A responsabilidade também é do poder público, da sociedade, das escolas, das universidades… Atrelar uma morte por suicídio somente a pessoa e seus familiares é uma maneira rasa de lidar com a situação. Lembre-se: não há respostas simples para perguntas complexas. 

🌻3.A informação pode transformar

A união de saberes para mudar o cenário – a cada 45 minutos, uma pessoa morre por suicídio no Brasil. É urgente que levemos informações para todos os espaços para que saibamos entender e acolher, a fim de prevenir possíveis suicídios. 

🌻4.Ele não é uma realidade distante

Engana-se quem acredita que o suicídio está longe do nosso meio: ele atinge todas as classes sociais, idades, raças e crenças. 

🌻5.Ainda é um tabu

Tanto nas relações, quanto na mídia, o suicídio ainda é uma palavra velada. Com responsabilidade, é possível falar sobre ele de forma transparente e honesta. 

🌻6.Precisamos falar sobre o assunto com mais prudência

É mito que falar sobre suicídio seja um estímulo para as pessoas. Com responsabilidade e acolhimento, informações sobre o assunto podem auxiliar a identificar os sinais e na busca pela ajuda. 

🌻7.Depressão ainda é vista como “mimimi”

Embora um transtorno mental não seja um fator intrínseco de um suicida, muitas pessoas ainda não entendem o impacto de uma saúde mental fragilizada. Devemos tratar doenças como a depressão, ansiedade e outras, assim como lidamos com outras questões de saúde.  

🌻8.Ações conjuntas podem ajudar um possível suicida

É preciso olhar para além das questões médicas: embora fundamentais, o atendimento psiquiátrico junto ao tratamento medicamentoso são parte da ajuda. O envolvimento e o acolhimento da família e da sociedade também se fazem necessários. 

🌻9.É preciso ter bom senso ao falar sobre o assunto

Não compartilhe de forma alguma fotos, detalhes e cartas de despedidas de pessoas que morrem por suicídio. Essas atitudes, além de desrespeitar quem se foi e seus familiares, pode gerar angústia em alguém que está vulnerável.

🌻10.O luto por suicídio não deve ser um luto clandestino

Infelizmente, muitos enlutados por suicídio ainda têm suas dores desvalidadas pela sociedade. Há medo, vergonha, silêncios… precisamos acolher e dar espaço para que essas pessoas possam ser ouvidas, afinal, querendo ou não, este é um luto bastante desafiador.

Se o assunto te interessou, entenda como falar sobre suicídio com responsabilidade e acolhimento em sua família, círculo de amizade, empresa ou consultório.

Baixe GRATUITAMENTE a cartilha “Suicídio, um problema de todos” e tenha acesso a diversos conteúdos sobre a temática! 

É só clicar AQUI.

Lembrete: 🌻

Se você precisar conversar, saiba que o CVV é um canal gratuito, sigiloso e 24h em todo o país. Atende pelo telefone 188 ou pelo site cvv.org.br

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✨Esse artigo faz parte da série “Amarelo inFINITO”.

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